Se o Rexona/Ades vacilou em casa na noite de sexta-feira ao ser superado em casa pelo Brasil Telecom e perder a vaga para a decisão do primeiro turno da Superliga feminina de vôlei, o Finasa/Osasco não deu a mesma bobeira que a equipe do Rio de Janeiro. Jogando em seu ginásio, as atuais campeãs paulistas tiveram dificuldades em quadra, mas bateram o Fiat/Minas na manhã deste sábado e confirmaram a final com o time de Brusque, em Santa Catarina.
Embora tivesse pela frente uma das principais forças do vôlei feminino brasileiro e invicta até então na Superliga, o Osasco apagou após abrir 2 a 0 em um início arrasador e permitiu a reação das comandadas de Cebola. A vitória por 3 sets a 2 veio apenas no tie-break, com parciais de 25/7, 25/19, 18/25, 19/25 e 15/10.
O destaque do Osasco foi o trio formado pelas ponteiras Paula Pequeno e Natália e a oposto Elisângela, sendo que cada jogadora terminou com 15 pontos. A meio-de-rede Adenízia terminou com 11 acertos, enquanto a também central norte-americana Danielle Scott conseguiu dez. As levantadoras Ana Tiemi e Carol Albuquerte ficaram respectivamente com quatro e um tentos.
A maior pontuadora da partida, no entanto, foi Thaís Barbosa, que conseguiu 19 tentos para o Minas. Outra que esteve bem na equipe visitante foi Fernanda Garay, que obteve 13 acertos – um a mais do que Juciely.
O jogo começou com um domínio total do Osasco, que foi para o primeiro tempo técnico com o placar de 8/2. A diferença já elástica ficou ainda maior durante a parcial e chegou a ser de incríveis 17 pontos, com 21/4. O set, porém, foi sacramentado com o 25/7. O marcador obtido nesta parcial repetiu a maior diferença já aplicada nesta Superliga feminina: em sua estréia na competição, o Osasco aplicou os mesmos 25/7 sobre o Sport/Maurício de Nassau, em 10 de dezembro.
O segundo set foi mais ‘normal’, dada a qualidade das duas equipes. As paulistas chegaram a abrir rapidamente cinco pontos de vantagem no início da parcial, com 8/3, mas não conseguiu ampliá-la. A etapa, assim, foi sacramentada por 25/18.
Motivadas, as jogadoras do Minas dominaram o quarto set e não permitiram que o Osasco tomasse a vantagem no marcador. Desta forma, foi questão de tempo confirmar os 25/19 e forçar o tie-break para definir o segundo finalista do primeiro turno da Superliga.
No set extra a equipe da casa acordou graças à boa atuação da ponteira Paula Pequeno. Bola de segurança, a titular da seleção brasileira passou a virar as bolas sempre que acionada, sendo fundamental para abrir vantagem de 8/3.
Pressionado, o Minas esboçou uma reação e diminuiu a diferença para três pontos, mas não teve forças para encostar ainda mais no placar. Melhor para o Osasco, que se aproveitou do novo apagão da equipe visitante e ratificou a vaga para a final com 15/10.
A decisão do primeiro turno da Superliga acontecerá após o Natal, em 30 de dezembro. Como perdeu apenas dois sets na competição, o Brasil Telecom terá o direito de jogar em casa na decisão contra o Osasco, que leou a pior em três parciais.
Pinheiros vence: Na primeira partida deste sábado, o Pinheiros/Blausiegel venceu fácil o Mackenzie/Cia. do Terno em casa. A equipe paulistana levou a melhor sobre as mineiras por 3 sets a 0, com parciais de 25/14, 25/17 e 25/16.
O destaque da partida foi Joyce, autora de 16 pontos para o Pinheiros. Outra que esteve bem foi Daniele, que conseguiu 14 acertos – um a mais do que Kátia. No Mack, Glauciele e Larissa terminaram com seis tentos cada.
Com seis pontos, conseguidos graças às duas vitórias e duas derrotas, o Pinheiros terminou a primeira fase do grupo B na terceira colocação. As mackenzistas, com cinco, ficaram com o quarto lugar.
ge.net